GÊNERO E TIPOLOGIA
TEXTUAL
ATIVIDADE INTRODUTÓRIA
SOBRE GÊNERO E TIPOLOGIA TEXTUAL
Texto 1 - MULHERES PELA PAZ
Rivka, minha amiga iraniana
israelense que acompanha todos os movimentos pela paz em Israel, contou para a
Evelyn , minha irmã, que me contou:
Um grupo de mulheres israelenses e um
grupo de mulheres palestinas, com problemas de excesso de peso, se juntaram
para falar de seus problemas e tentativas de emagrecimento, com a ajuda de
alguma ong, é claro. No começo elas não queriam se falar, mas depois, pouco a
pouco, elas se deram conta de que seus problemas eram iguais e que elas eram
iguais: apenas humanas.
Hoje leio na coluna do Merval Pereira:
não há choque de civilizações, mas sim culturas diferentes.
E penso: a paz pode acontecer no
cotidiano. Os políticos não sabem fazer a paz no Oriente Médio. Se delegassem
de verdade esta tarefa às mulheres e aos artistas, logo haveria um Estado
Palestino, hortas coletivas, pães bilingues, orquestras onde todos tocam junto,
crianças cantando junto, tudo em árabe e hebraico.
Texto 2 - Lavadeiras de Moçoró
AS LAVADEIRAS DE MOÇORÓ, cada uma tem sua pedra no rio; cada
pedra é herança de família, passando de mãe a filha, de filha a neta, como vão
passando as águas no tempo. As pedras têm um polimento que revela a ação de
muitos dias e muitas lavadeiras. Servem de espelho a suas donas. E suas formas
diferentes também correspondem de certo modo à figura física de quem as usa.
Umas são arredondadas e cheias, aquelas magras e angulosas, e todas têm ar
próprio, que não se presta a confusão.
A lavadeira e a pedra formam um ente especial, que se divide e se unifica ao sabor do trabalho. Se a mulher entoa uma canção, percebe-se que a pedra a acompanha em surdina. Outras vezes, parece que o canto murmurante vem da pedra, e a lavadeira lhe dá volume e desenvolvimento.
Na pobreza natural das lavadeiras, as pedras são uma fortuna, jóias que elas não precisam levar para casa. Ninguém as rouba, nem elas, de tão fiéis, se deixariam seduzir por estranhos.
A lavadeira e a pedra formam um ente especial, que se divide e se unifica ao sabor do trabalho. Se a mulher entoa uma canção, percebe-se que a pedra a acompanha em surdina. Outras vezes, parece que o canto murmurante vem da pedra, e a lavadeira lhe dá volume e desenvolvimento.
Na pobreza natural das lavadeiras, as pedras são uma fortuna, jóias que elas não precisam levar para casa. Ninguém as rouba, nem elas, de tão fiéis, se deixariam seduzir por estranhos.
Texto 3
No meio do caminho
No meio do caminho tinha
uma pedra
Tinha uma pedra no meio
do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha
uma pedra
[...]
ANDRADE, C. D. Antologia
poética. Rio de Janeiro/
São Paulo: Record, 2000.
(fragmento).
TEXTO 4
A personagem Garfield: Garfield é um dos personagens de tirinhas principais da Série Quadrinhos da L&PM de autoria de Jim Daves. Fonte: www.lpm.com.br
Questão:
A comparação
entre os recursos expressivos que constituem os dois textos
revela que
(A) o texto 1 perde suas características
de gênero poético ao ser vulgarizado
por histórias em quadrinho.
(B) o texto 2 pertence ao gênero
literário, porque as escolhas linguísticas o
tornam uma réplica do texto 1.
(C) a escolha do tema, desenvolvido por
frases semelhantes, caracteriza-os
como pertencentes ao mesmo gênero.
(D) os textos são de gêneros diferentes
porque, apesar da intertextualidade,
foram elaborados com finalidades
distintas.
(E) as linguagens que constroem
significados nos dois textos permitem
classificá-los como pertencentes ao mesmo
gênero.
SUGESTÃO DE SITUAÇÃO DIDÁTICA:
Objetivo: reconhecer o conceito de gênero textual;
Metodologia:
Leitura de interpretação oral dos textos:
1. Leitura em voz alta pelo professor ou um aluno por texto;
2. interpretação comentada através de questões de incentivo "o texto fala sobre..." "quem são os personagens...", este texto costuma aparecer em";
3. Identificação das características de cada texto apresentado: pedir que os alunos respondam a questão seguinte, introduzir o conceito de gênero a partir dos textos lidos levando os alunos a identificarem características de um texto em relação aos outros. Isso pode ser feito a partir das alternativas apresentadas na questão que segue os textos.
OBS: toda a aula deve ser feita por meio da conversa, levando os alunos à reflexão sobre os textos e por último a compreensão do conceito de gênero textual.
Compreender o conceito de gênero textual
SUGESTÃO DE SITUAÇÃO DIDÁTICA:
Objetivo: reconhecer o conceito de gênero textual;
Metodologia:
Leitura de interpretação oral dos textos:
1. Leitura em voz alta pelo professor ou um aluno por texto;
2. interpretação comentada através de questões de incentivo "o texto fala sobre..." "quem são os personagens...", este texto costuma aparecer em";
3. Identificação das características de cada texto apresentado: pedir que os alunos respondam a questão seguinte, introduzir o conceito de gênero a partir dos textos lidos levando os alunos a identificarem características de um texto em relação aos outros. Isso pode ser feito a partir das alternativas apresentadas na questão que segue os textos.
OBS: toda a aula deve ser feita por meio da conversa, levando os alunos à reflexão sobre os textos e por último a compreensão do conceito de gênero textual.
Avaliação:
Compreender o conceito de gênero textual
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