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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

DIDÁTICA GERAL - UNESP/UNIVESP

Veja esse interessante vídeo em que educadores falam sobre a didática numa perspectiva da prática. As dificuldades e os caminhos que os professores encontram para lidar com as diferentes realidades da sala de aula. Através do vídeo se descobre que a didática não é algo que se aprende na faculdade de pedagogia ou licenciatura. Os realtos dos professores evidenciam que a didática se constóe no dia-a-dia da prática. O vídeo mostra uma situação de reunião de professores em que se tentam responder as questões como "Qual é o perfil dos alunos das escolas públicas?" A didática dos professores dá conta desse novo perfil de aluno?". A partir desses questionamentos, professores e especialistas (Ana Lúcia Guedes, da Faculdade de Educação da Unicamp e José Cerchi Fusari, da Faculdade de Educação da USP) desenvolvem seus argumentos.

Destaco aqui as considerações que Ana Lúcia Guedes faz no vídeo sobre a "zona proximal" (Vigostyski)em constribuição à didática.
Segundo Guedes, a zona proximal seria um construto teórico que admite que o que a criança faz acompanhada ou em colaboração com alguém que sabe mais (o adulto, o professor), ela conseguirá fazer sozinha. Aquilo que se faz junto prescreve um potencial para se fazer sozinho.A autora defende que considerar isso é de suma importância para a didática do professor, pois possibilita que à criança se desenvolva os potenciais necessários para que ela aprenda, desenvolva, realize as atividades e projetos que lhe são apresentados.
Nas palavras da autora "a zona proximal sinalisa que aquilo que a criança consegue fazer junto ocm alguém ela realizará, ou melhor, terá a potencialidade para fazer sozinha". Para a autora a teoria de Vigostyski sinaliza que o papel do educador é possibilitar que os estudantes tenham acesso ao conhecimento. Daí compreende-se a importância de uma didática mediadora.
Confira o vídeo:

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